O Sindicato dos Comerciários de Fortaleza e Região está atualmente em processo de negociação com o SINCOFARMA visando estabelecer o aditivo da Convenção Coletiva de Trabalho para o ano de 2024
Na manhã de quarta-feira (03), a diretoria do sindicato esteve em frente as farmácias Extrafarma, Drogasil e Aldesul, em ato contra o reajuste irrisório de 3% no salário dos trabalhadores. Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Comerciários, Sebastião Costa, deixou claro que o sindicato não irá medir esforços para que seja cumprida a CCT e que todos os direitos negociados serão cumpridos por lei, assim como os direitos dos trabalhadores.
O objetivo principal dessas negociações é garantir os direitos dos empregados em farmácias, incluindo um reajuste salarial justo, uma correção adequada no vale-alimentação, garantir folgas remuneradas e benefícios adicionais em feriados, entre outros direitos fundamentais.
No entanto, mais uma vez, os empresários do setor de farmácia não têm demonstrado interesse ou preocupação significativa com esta situação. Apesar de ser um dos setores que mais cresce no país, com uma expansão significativa no número de estabelecimentos, os trabalhadores frequentemente enfrentam condições precárias e são submetidos à exploração.
Ainda de acordo com Sebastião Costa, presidente do sindicato, as negociações estão se arrastando há 4 meses: “precisamos fechar a CCT com um reajuste salarial e vale alimentação dignos, além do pagamento dos feriados. Isso é direito básico do trabalhador e nem isso eles querem negociar”, declara.
Durante as negociações, os representantes do SINCOFARMA têm demonstrado resistência em aceitar as propostas apresentadas pelo sindicato dos trabalhadores, oferecendo apenas um reajuste salarial de 3%, abaixo da inflação (INPC), e um aumento de apenas 40 centavos no vale-alimentação.
Esta postura tem sido interpretada como desrespeitosa e desconsiderada em relação aos direitos e às necessidades dos trabalhadores do setor de farmácia.
O sindicato dos comerciários de Fortaleza e Região continuará em luta para que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados.