O pagamento do 13º salário em 2025 deve movimentar intensamente a economia brasileira. De acordo com estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o benefício tem potencial para colocar R$ 369,4 bilhões em circulação até dezembro, valor que corresponde a 2,9% do PIB nacional. A expectativa é de que cerca de 95,3 milhões de brasileiros sejam contemplados.
O pagamento do 13º salário em 2025 deve movimentar intensamente a economia brasileira. De acordo com estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o benefício tem potencial para colocar R$ 369,4 bilhões em circulação até dezembro, valor que corresponde a 2,9% do PIB nacional. A expectativa é de que cerca de 95,3 milhões de brasileiros sejam contemplados.
O montante engloba trabalhadores formais do setor privado e do serviço público, empregados domésticos com carteira assinada, além de aposentados e pensionistas da Previdência Social e dos regimes próprios da União, estados e municípios. Em média, o valor adicional que cada beneficiário deve receber gira em torno de R$ 3.512,00.
Para elaborar a projeção, o DIEESE reuniu dados da Rais, do Novo Caged, da Pnad Contínua e de informações repassadas pela Previdência Social e pelo Tesouro Nacional. As bases permitiram calcular não apenas quem deve receber o benefício, mas também o impacto que ele terá nos diferentes setores econômicos e regiões do país.
Segundo o levantamento, os trabalhadores formais concentram a maior parte do montante, recebendo aproximadamente R$ 260 bilhões, o que representa mais de 70% do total previsto. Já os aposentados e pensionistas devem somar cerca de R$ 109,5 bilhões, sendo R$ 64,8 bilhões apenas para os beneficiários do INSS.
A distribuição regional também reflete as desigualdades econômicas do país. O Sudeste deve ficar com quase metade dos valores pagos (49,6%), seguido pelo Sul (17,3%) e Nordeste (16,4%). Centro-Oeste e Norte recebem parcelas menores, de 9% e 5%, respectivamente. Entre os estados, o Distrito Federal aparece com o maior valor médio pago (R$ 5.877), enquanto Maranhão e Piauí registram os menores valores, próximos a R$ 2.400.
No mercado formal, o setor de serviços — que inclui a administração pública — concentra a maior fatia dos recursos, absorvendo 63% do total destinado aos assalariados. Indústria, comércio, construção civil e agropecuária completam o quadro de setores que se beneficiam diretamente da entrada do 13º salário.
O estado de São Paulo deve receber a maior parte entre as unidades da federação, com previsão de R$ 110 bilhões, o equivalente a quase 30% do total nacional. Cerca de 24,6 milhões de pessoas no território paulista serão impactadas pelo benefício.
Com a proximidade do fim do ano, a entrada do 13º salário representa um reforço à renda de milhões de famílias e, ao mesmo tempo, impulsiona diferentes segmentos da economia — especialmente comércio e serviços — no período de maior movimentação do calendário econômico brasileiro.
Para o Sindicato dos Comerciários de Fortaleza e Região, o 13º salário é uma conquista histórica que reforça a importância da negociação coletiva e da organização dos trabalhadores. O Sindicato destaca que permanecerá atento ao cumprimento correto do benefício pelas empresas e seguirá atuando para garantir que todos os comerciários recebam seus direitos de forma integral e dentro dos prazos previstos em lei.