O salário mínimo nacional será reajustado para R$ 1.621 a partir de janeiro de 2026, conforme anúncio do Ministério do Planejamento e Orçamento. O novo valor representa um aumento de R$ 103 em relação ao piso atual, garantindo ganho real aos trabalhadores e reafirmando a política de valorização do salário mínimo.
O reajuste segue a regra em vigor até 2030, que considera a inflação medida pelo INPC somada ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores, respeitando o teto de 2,5%. Em 2025, o índice inflacionário ficou abaixo do previsto, o que explica o valor final ter sido menor do que estimativas iniciais, ainda assim mantendo aumento acima da inflação.
O salário mínimo é referência direta para cerca de 60 milhões de brasileiros, influenciando não apenas os salários de trabalhadores formais, mas também aposentadorias do INSS, abono salarial e benefícios assistenciais, como o BPC/LOAS. Com mais renda circulando, o impacto positivo se estende ao comércio, aos pequenos e médios negócios e à economia como um todo.
Para o senador Paulo Paim (PT-RS), o reajuste representa o cumprimento de um compromisso assumido no terceiro mandato do presidente Lula. Segundo ele, o salário mínimo é um dos principais instrumentos de distribuição de renda e fortalecimento do consumo interno, contribuindo para a redução das desigualdades sociais.
Embora o novo valor passe a valer como referência já em janeiro, o pagamento com o reajuste ocorrerá a partir de fevereiro de 2026. A medida reforça a importância de políticas públicas voltadas à valorização do trabalho e à garantia de melhores condições de vida para a população que depende diretamente do piso nacional.